segunda-feira, 6 de outubro de 2014


ublicação: 05/10/2014 23:56 Atualização: 06/10/2014 02:08

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Rivais históricos, PT e PSDB vão se enfrentar mais uma vez no próximo dia 26 de outubro, quando for eleito o futuro presidente da República. Antes representados por Lula e FHC, Lula e Serra, Lula e Alckmin e Dilma e Alckmin, neste 2014, a polarização será representada pela presidente Dilma Rousseff (PT) e pelo senador Aécio Neves (PSDB). Com 99,87% dos votos apurados, a petista registrou 41,58% dos votos válidos e o tucano, 33,56%. O resultado confirma as pesquisas realizadas na última semana, embora a diferença entre os candidatos tenha diminuído.

Em pronunciamento oficial, a candidata à Presidência Dilma Rousseff (PT) agradeceu a todos os que foram às urnas garantir a sétima vitória do PT consecutiva em eleições presidenciais. "O primeiro e o segundo turno do primeiro governo Lula, o primeiro e o segundo turno do segundo governo Lula, o primeiro e o segundo turno do meu primeiro governo e agora a vitória no primeiro turno para o meu segundo governo", explicou. A então presidente frisou, inclusive, a importância do ex-presidente em sua trajetória. "Sem o presidente Lula, não teria chegado onde cheguei", emendou. Dilma disse ainda que entendeu o recado "das ruas e das urnas" e que vai continuar na luta para dar continuidade ao projeto de governo que ela representa.

Já Aécio optou por um discurso de agregação. "Todos aqueles que queiram contribuir com ideias serão bem-vindos. Nosso projeto é um projeto dos brasileiros", disse. O tucano também fez questão de mencionar o avô Tancredo Neves em seu pronunciamento. "Há 30 anos, naquele momento político de volta à democracia, ele disse: 'Não vamos nos dispensar'. Estamos no meio da caminhada para um governo que una decência e eficiência. É hora de unirmos as forças". Aécio agradeceu ainda os amigos e familiares.

Em comum, os dois presidenciáveis, que devem cumprir uma intensa agenda de campanha nas três semanas até o dia D, citaram o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em um acidente aéreo no dia 13 de agosto, ainda no início da campanha presidenciável. A morte de Campos fez com que Marina Silva (PSB), sua vice, assumisse a chapa ao lado de Beto Albuquerque (PSB). Ambos chegaram a liderar pesquisas de intenção de voto, mas acabaram a corrida eleitoral em terceiro lugar, com cerca de 21% dos votos válidos.

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